[Seminários Hegelianos (UFMG) - Grupo internacional de Pesquisa em Cultura, História e Estado-GIRCHE (UFMG-UB) - Sociedade Hegel Brasileira] ... NUNCA SABEMOS TUDO, SEMPRE CONHECEMOS UM POUCO, ASSIM, PARA ALCANÇAR, TORNA-SE NECESSÁRIO BUSCAR". (Jaime Natal Conde)
sexta-feira, 3 de abril de 2020
Compartilho uma reflexão sobre o "Jejum do Bozo, do amigo teólogo da PUC Rio, Paulo Fernando Andrade, que autorizou a divulgação.
O Capitão convoca o povo para jejuar domingo. E chama também o povo para ir para as ruas rompendo a quarentena para a economia continuar funcionando, para que o povo continue a sustentar com suas vidas a riqueza de uns poucos. Os incita a sair, os envia para a morte. Para ele e para os que convocam este jejum a vida do pobre não importa, não tem valor nenhum.
Este jejum ofende a Deus. Sua convocação é um sacrilégio.
Lembremos as Palavras do Profeta Isaías:
"- De que serve jejuar, se com isso não vos importais? E mortificar-nos, se nisso não prestais atenção? É que no dia de vosso jejum, só cuidais de vossos negócios, e oprimis todos os vossos operários.
- Passais vosso jejum em disputas e altercações, ferindo com o punho o pobre. Não é jejuando assim que fareis chegar lá em cima vossa voz.
- Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? - diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo". (Isaías 58:3-6)
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