sexta-feira, 3 de abril de 2020


Compartilho uma reflexão  sobre o "Jejum do Bozo, do amigo teólogo da PUC Rio, Paulo Fernando Andrade, que autorizou a divulgação.



                      O Capitão convoca o povo para jejuar domingo. E chama também o povo para ir para as ruas rompendo a quarentena para a economia continuar funcionando, para que o povo continue a sustentar com suas vidas a riqueza de uns poucos. Os incita a sair, os envia para a morte. Para ele e para os que convocam este jejum a vida do pobre não importa, não tem valor nenhum.
Este jejum ofende a Deus. Sua convocação é um sacrilégio.
Lembremos as Palavras do Profeta Isaías:

"- De que serve jejuar, se com isso não vos importais? E mortificar-nos, se nisso não prestais atenção? É que no dia de vosso jejum, só cuidais de vossos negócios, e oprimis todos os vossos operários.

- Passais vosso jejum em disputas e altercações, ferindo com o punho o pobre. Não é jejuando assim que fareis chegar lá em cima vossa voz.

- Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? - diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo". (Isaías 58:3-6)


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